Questão de Tempo

Questão de tempo. Eis aqui um filme que me faz chorar, não por tristeza, muito menos por felicidade, mas por esclarecimento. Parece um pouco estranho, mas a história dos tudo.

No enredo temos Tim, um garoto ruivo e inglês, com uma irmã incrivelmente vibrante, apelidada de kitcat, que descobre aos 22 anos que faz parte de uma linhagem de "viajantes" do tempo. Mas não com uma máquina do tempo, ou algo parecido com ficção científica. Ele pode voltar passado que ele viveu, como quando aprendeu a andar de bicicleta, ou quando deu o primeiro beijo.

Passado o choque de descobrir que pode viajar no tempo, ele passa por uma desilusão 

amorosa, e ao fim do verão se muda para Londres à procura de sua independência, trabalhando como advogado, após alguns meses conhece Mary, comprada da mesma forma que a mãe de Tim, e é a partir daí que a mensagem que o filme quer passar começa a se desenrolar. Seu relacionamento com Mary, e seus frutos, além de acontecimentos com Kitcat e seu pai, nos ajudam a perceber a magnitude da vida, pois mesmo com a viagem no tempo Tim aprende que temos que a tomar as rédeas das nossas vidas, e viver cada dia como o último. Por mais clichê que essa última parte tenha sido, é isso mesmo. Lembra bastante o conceito de Carpe Diem, de aproveitar ao máximo. 

Se existe algo que precisa ser levado em conta nessa história, como em qualquer outro filme que contém “viajantes” do tempo, é o efeito borboleta, que diz: "O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas", que diz basicamente que as suas ações determinam o seu futuro, no que q propósito eu acredito bastante.

Agora preciso deixar claro o meu amor pelo cenário no qual o filme se passa. Londres. O engraçado é que assisti pela primeira vez quando estava viajando pela Europa, incluindo a Inglaterra, e eu pude visualizar as cenas se desenvolvendo em cada estação de metrô. 

Para finalizar quero pedir que se alguém assiste a esse filme após ler isso, por favor, preste atenção à Kitcat, irmão de Tim, pois ela é forte sendo frágil ao mesmo tempo. E é isso que eu mais amo nela.

P.S.. A atriz que faz a Mary é a mesma que interpretou Regina George no filme Meninas Malvada.

Música da Ellie Goulding que faz parte da trilha sonora do filme, e a música da um toque todo especial a história de Tim e Mary.