segunda-feira, 6 de junho de 2016

Precisamos falar sobre o desastre em Mariana.



Em todo o globo o Brasil é conhecido por suas paisagens de tirar o fôlego em toda a sua extensão territorial, porém se tornou comum ligar a televisão e ver tragédias naturais que ocorrem sempre no período de chuvas, um barranco sede em cima de casas, inundações catastróficas tiram a casa e a vida de centenas de pessoas na área urbana. E não foi diferente em 2015, em novembro duas barragens da mineradora Samarco romperam causando o maior desastre natural da história do Brasil. Os moradores de Bento Rodrigues, um distrito em Mariana, Minas Gerais, perderam suas casas, e tudo mais o que lhes era conhecido. O Rio Doce também foi profundamente afetado, ele foi declarado morto, as comunidades ao redor do rio tiravam seu sustento dele. Você consegue imaginar, nem que seja por um minuto o quão grave é matar um rio?

Já foi dito aqui que desastres são “comuns” no período de chuvas, mas algo difere esse desastre dos demais que são noticiados todos os anos, ele tem um culpado, esse culpado não é uma pessoa, o culpado é a crença de que grandes empresas podem fazer o que bem entendem para obter mais lucro. A Samarco sabia que existem períodos onde a chuva é mais intensa, eles tomaram as devidas providencias? Bem ao julgar pelo desastre que ocorreu eu diria que não. 


Após mais de seis meses do ocorrido, onde está a pressão popular para que os culpados paguem? Os estragos causados pelo rompimento das barragens não pararam em Minas Gerais, foi se estendendo por toda a extensão Rio Doce, algo sem precedentes. Claro, uma multa foi aplicada, mas a pergunta é, uma multa é o suficiente para os danos causados?

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