E lá estava eu, sentada na poltrona C3, de uma sala de cinema, e os trailers haviam acabado, o que significava apenas uma coisa: o filme iria começar. Eu esperei ansiosamente pelo dia em que o documentário "Cobain: Montage of Heck" estreitaria, por dois motivos: a) seria no meu aniversário de 16 e b) era o documentário sobre a vida do meu mozão Kurt Cobain. Eu já sabia que eu iria chorar muito, mas isso não é muito relevante (eu chorei do começo ao fim, literalmente).
O documentário começa com imagens de Kurt em algum de seus shows e com uma peruca loira longa, mas após o fim dessas cenas o nome do documentário "Cobain: Montage of Heck" aparece e começamos a assistir a uma sequência de vídeos e imagens em ordem cronológica, acompanhado de comentários das pessoas que mais foram presentes em determinado momento da vida de Kurt. Podemos ver ele desde criança descobrindo o que era uma guitarra até ele brincando com sua filha Frances, quando ela ainda era um bebê. E o maus importante, o documentário não retrata a morte do cantor. O que eu achei muito digno. Porque era um documentário "definitivo", como alguns disseram, sobre como viveu o líder do Nirvana, Kurt Cobain, não sua morte, que até hoje é muito confusa. Foi dito ao mundo que ele se matou, porém eu não acredito nessa versão, para mim ele foi assassinado por usa certa vadia loira. Mas isso é apenas no que eu acredito.
De qualquer maneira o documentário "Montage of Heck" se diferenciou dos tantos outros que visava a vida de Kurt, em momentos bem simples, como o fato de contar toda a sua trajetória, ou os anseios que ele sofreu na adolescência, os problemas com os familiares, e para contar essas partes da história dele foram usadas ilustrações para preencher as lacunas. Ilustrações! Eu achei genial. E mais o enorme acervo de vídeos caseiros feitos pelo próprio Kurt.
Sobre os comentários de seus familiares e amigos próximos, o que mais me surpreendeu foi a aparição se Donald, pai de Kurt, eu não me lembro de tê-lo visto falar sobre seus filhos tão abertamente assim antes, e acreditem eu vi todo relacionado ao Kurt que a internet me possibilitou.
Eu pessoalmente fiquei muito satisfeita com o documentário, em todos os pontos, e recomendo que assistam, independente de conhecer-lo ou não. Espero que tenham gostado.